Em 1888, Paul Gauguin, impulsionado pelo desejo de explorar novas formas de expressão artística e pela busca por uma vida mais simples e autêntica, chegou à Arles, na Provence. Lá, ele se juntou a Vincent van Gogh, com quem compartilhava a paixão pela pintura e o sonho de fundar um ateliê de artistas no sul da França.
A relação entre Gauguin e Van Gogh era complexa e marcada por uma profunda admiração mútua e intensos debates sobre arte. Juntos, exploraram novas técnicas e estilos, como o cloisonismo, caracterizado por cores vibrantes e formas simples inspiradas na arte popular e nas estampas japonesas.
Apesar da admiração mútua, a convivência entre os dois artistas era marcada por frequentes atritos. As diferenças de personalidade, a instabilidade emocional de Van Gogh e a necessidade de independência de Gauguin geraram tensões e desavenças.
Após um incidente violento em dezembro de 1888, Gauguin decidiu deixar Arles e seguir seu próprio caminho artístico.
A experiência em Arles representou um marco na carreira de Gauguin. A convivência com Van Gogh, a imersão na cultura provençal e a busca por novas formas de expressão artística consolidaram seu estilo único e sua posição como um dos pioneiros do Simbolismo.
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