Chloé não dormiu o soninho da tarde de ontem. Estava ansiosa com a primeira ida ao “cimena”, Pathè Plan de Campagne. Ela escolheu um vestido de princesa e o sapatos de verniz preto e se arrumou rolando pelo chão. A espera pela avó demorou um século e no carro ela repetia no nome do filme que estavamos indo ver: Madagascar 2.
Chloé desceu em um pulo e chegou quicando no cinema. Tive a impressão de que o tamanho do hall a impressionou. E nesse momento aconteceu uma transformação: ela ficou serena olhando os cartazes, nos aguardou enquanto pagavamos os 33 euros pelas três entradas (que incluiam o filme e um espetáculo antes dele) e esperou paciente pela pipoca, a primeira descoberta do dia. Uma, duas, e o pequeno pacote de teste (3,90 euros) ficou em boas mãos.
Hora de entrar.
Sinceramente estava esperando tudo, ela podia se cansar, pedir para sair mais cedo, mas não, minha menina de apenas três anos parecia hipnotizada com a decoração do cenário e os traillers que começaram em seguida. Pausa. Começou o show. Os quatro personagens principais do filme apareceram (atores vestidos como enormes bichos de pelúcia) e os bailarinos tomaram conta do palco. Um hora de dança, de música, de bolas enormes sendo balançadas pelo público. Um interação bem pensada para lembrar o primeiro filme que terminou com uma visitinha do Papai Noel.
Fiquei emocionada vendo minha boneca vibrar com os dançarinos fantasiados e seguir a música batendo palmas. Mais uma pausa. Começa o filme e lá a surpresa: Chloé só pediu para ir ao banheiro quase no finalzinho e voltou correndo para terminar a sessão. O passeio acabou às sete e meia da noite com um cochilo no carro e uma noite muito bem dormida que só terminou no dia seguinte às 9h30 da manhã.
O que ela pediu no café? Ver outro filme…
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