“O Crillon des Vosges que experimentei durante a Páscoa é uma especialidade rara e original. Uma bebida branca e saborosa de ruibarbo.
Podemos apreciá-lo como aperitivo, com o foie gras, com os queijos fortes (munster, bleu, roquefort, chèvre…) e sobremesas. Sempre bem gelado (4-5°C), ele é servido nos grandes restaurantes parisienses !
Ele é produzido por apenas um viticultor: M. Michel Moine à Xertigny, uma cidadezinha do interior da Vôge (um planalto coberto por florestas e pradarias), na Lorraine, perto da montanhe dos Vosges, norte da França. Michel Moine produz esse vinho de rubarbo desde 1985, de acordo com uma velha receita do avô.
Como a palavra “vinho” é exclusiva para as bebidas produzidas à partir da uva, ele optou por chamar a sua bebida de “Crillon”, em uma homenagem a uma brincadeira do avô que gritava no vale para escutar o eco. Encontrei a garrafa por acaso no Val d’Ajol, cidade no sul des Vosges, que tem como especialidade a celebre andouille du Val d’Ajol.
Paguei 18€ ! Caro para um vinho na França, mas sem nenhum arrependimento.”
Texto Alain-Pierre Merger – Presidente da Maison de l’Europe e sogro da Anatê.