Com o carro na oficina aproveitei para usar e testar o serviço de transporte público de Aix. A primeira constatação: tenho uma parada de ônibus na rua da minha casa e chegar até ela só exigiu uns cinco minutos.
Sentada no banquinho em aço, dei uma olhada nas linhas que poderiam me levar do meu bairro até a Rotonde (no centro) e encontrei três opções. Os horários são curiosos, 9h23, 10h43, 11h32, mas de uma pontualidade britânica.
Entrei no ônibus e paguei o valor do bilhete ao motorista: um euro (quando cheguei aqui custava 1,20€). Como não existem cobradores na França, o motorista tem as duas funções. Validei o bilhete em uma máquina apropriada e o guardei.
Sentei-me ao lado da janela em uma poltrona aveludada e parei para avaliar o serviço. O ônibus era novo, tinha ar-condicionado, um sistema de som que informava os nomes das paradas, nenhuma placa indicando que era proibido falar com o motorista (o que seria um problema para a segunda função de cobrador), e o que achei mais interessante, uma placa que explicava o que era considerado crime dentro do código de trânsito que regulamenta o transporte urbano e as punições. Se isso não fosse suficiente, a foto de uma câmera e a informação de que o ônibus tinha um sistema de vídeo reforçava a segurança.
Se a ida foi um sucesso aguardei a volta para ter uma visão mais completa do serviço. Esperei por apenas cinco minutos e o ônibus com o número certo apareceu. Como o primeiro também não estava lotado (não estava em horários habituais de rush e não posso lhe dizer se nesse caso a situação seria diferente). Cheguei em casa pouco tempo depois com a certeza de que vou refazer a aventura mesmo depois que o carro voltar da revisão.
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2 Replies to “Testando o serviço de transporte público de Aix-en-Provence”
8 dezembro 2016
8 dezembro 2016